"A maior parte das explicações sobre o fenômeno do fracasso escolar acabaram localizando as razões do problema em fatores externos à escola e às práticas pedagógicas ali desenvolvidas. Estudando as maneiras de constituição do tema, Maria Helena Patto diz que esse suposto fracasso é uma construção teórica e prática e que ela é feita fora da escola, pelos pesquisadores, e dentro da escola, pelos professores.
No caso brasileiro, os estudos acabam oferecendo aos professores diversas categorias de análises, como as ideias da carência material, emocional ou linguística. Neles se procura demonstrar que a maioria das crianças das camadas populares não são bem-sucedidas na escola devido às situações vividas fora dela, antes mesmo de essas crianças entrarem no processo de escolarização. As explicações são muito variadas.
Para solucionar o problema do fracasso escolar, "é necessário que o aluno se transforme de paciente em agente, deve estar nessa transitoriedade, indo da situação de paciente, daquele que recebe a ação do trabalho institucional e pedagógico da escola, até a situação de agente, aquele que durante o processo de aprendizagem, e cm base nele, conquista sua liberdade por meio da aquisição de um conjunto de instrumentos, valores, modos de agir, pensar e se relacionar com o mundo, com a sociedade, com as pessoas." (Jaime Cordeiro - "Alunos: Pacientes ou Agentes" p. 94)
"No momento em que o professor ensina, os alunos têm que ter a ideia clara do que estão fazendo ali, que contribuições eles podem dar, através de suas experiências pessoais, para o assunto que está sendo trabalhado." (Maria Teresa Egler Mantoan)
É evidente a necessidade da estrutura física e administrativa da escola como materiais de aprendizagem, alimentação adequada para as crianças e etc.
No caso brasileiro, os estudos acabam oferecendo aos professores diversas categorias de análises, como as ideias da carência material, emocional ou linguística. Neles se procura demonstrar que a maioria das crianças das camadas populares não são bem-sucedidas na escola devido às situações vividas fora dela, antes mesmo de essas crianças entrarem no processo de escolarização. As explicações são muito variadas.
- Suas famílias não lhes ofereciam suficiente carinho, estímulo e apoio devido ao pouco tempo que passam com as crianças, à ausência mais frequente da figura paterna, à violência familiar, etc;
- As crianças seriam mal alimentadas ou mesmo desnutridas devido à pobreza, o que lhes provocaria sérios danos às capacidades mentais;
- O ambiente em que elas vivem seria pobre de estímulos sensoriais e marcado por interações linguísticas muito precárias, o que resultaria em déficits dificilmente superáveis.
Para solucionar o problema do fracasso escolar, "é necessário que o aluno se transforme de paciente em agente, deve estar nessa transitoriedade, indo da situação de paciente, daquele que recebe a ação do trabalho institucional e pedagógico da escola, até a situação de agente, aquele que durante o processo de aprendizagem, e cm base nele, conquista sua liberdade por meio da aquisição de um conjunto de instrumentos, valores, modos de agir, pensar e se relacionar com o mundo, com a sociedade, com as pessoas." (Jaime Cordeiro - "Alunos: Pacientes ou Agentes" p. 94)
"No momento em que o professor ensina, os alunos têm que ter a ideia clara do que estão fazendo ali, que contribuições eles podem dar, através de suas experiências pessoais, para o assunto que está sendo trabalhado." (Maria Teresa Egler Mantoan)
É evidente a necessidade da estrutura física e administrativa da escola como materiais de aprendizagem, alimentação adequada para as crianças e etc.
Nenhum comentário:
Postar um comentário