O aprendizado não deve ser focado no aluno, ele deve estar centrado no aspecto relacional entre professor e aluno. O conhecimento se dá por meio de trocas. É importante fazer o aluno "en-tender" o conteúdo escolar oferecido. Fazê-lo "entrar na tenda" da informação que lhe é esplanada, e, para isso, é necessário primeiro que entremos na tenda dele. "Amar é entrar no tempo do outro". (Padre Fábio Melo). O bom professor precisa ter a consciência e a responsabilidade de adulto e ao mesmo tempo a simplicidade da criança.
Para conseguir contribuir com o aprendizado dos alunos é necessário conhecê-los pessoalmente, trocar sentimentos, histórias, experiências. Tudo isto é substrato para que o conhecimento oferecido pelo professor tenha boa aceitação, fazendo com que o aluno absorva as informações com mais facilidade.
Quando o aluno internaliza a lógica do conhecimento proposto, ele acerta as questões de avaliação e sente-se feliz por isso, não só porque suas notas foram superiores as obtidas por ele anteriormente, mas também porque o conteúdo em si era difícil e ele conseguiu assimilar bem. Essa descarga de prazer o motiva a aprender mais. Sempre que acertamos ou entendemos um conteúdo difícil, o sentimento de "- Eu consegui!" libera uma descarga de dopamina em nosso corpo. Esse hormônio é responsável pela nossa satisfação. Quanto mais "burro" o estudante se considera, maior é a quantidade de dopamina que ele experimenta no momento em que entende a matéria.
Para Burrhus Frederic Skinner, o maior reforço no processo de aprendizagem é o sucesso no aprender, ou seja as pessoas aprendem melhor quando percebem que estão progredindo nos estudos (a sensação de sucesso motiva o estudante).
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